Boa parte das obras do Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado do Turismo, estão sendo desenvolvidas em regiões costeiras e isso provoca impacto ambiental nas regiões. Por conta desse fator, as obras desenvolvidas pelo Programa de Desenvolvimento do Turismo – Prodetur/SE – foram apresentadas à Comissão Técnica Estadual do Programa Nacional de Gerenciamento Costeiro, na última quarta (dia 07).
A Comissão é formada por diversas instituições Estaduais, Municipais, Federais e universidades, com o objetivo de fomentar conhecimento das atividades costeiras, de forma a não provocar grandes impactos em regiões consideradas frágeis. “Qualquer atividade a ser realizada nessa zona costeira deve ser passada por técnicos. A Secretaria do Turismo está desenvolvendo diversas obras em áreas marítimas e nas bacia hidrográficas”, detalhou a engenheira ambiental Tassia Luiza Santana Costa – consultora executiva de meio ambiente do Prodetur/SE e membro titular da comissão.
A consultora explicou que a reunião possibilitou uma maior aproximação com os órgãos ambientais, para que os membros conheçam quais e onde os projetos do Turismo estão sendo desenvolvidos. “A lei Estadual de gerenciamento costeiro exige que seja feita a avaliação pela comissão. É uma prestação de contas e tivemos como projeto principal a Orla Sul, que compreende a construção da orla que ligará da Atalaia até próximo ao antigo farol do Mosqueiro”, disse a engenheira Tássia.
Também foi apresentado a minuta de lei para instituir a Política Estadual do Ecossistema. “A avaliação da comissão enriquece o diagnóstico ambiental das atividades, pelo corpo técnico amplo. A avaliação possibilita mais respaldo para as obras, até mesmo pela formação da comissão e possibilitará produtos com mais qualidades”, defendeu o arquiteto Rafael Corona, que é consultor do Prodetur/SE e suplente na Comissão Técnica.