
Folclore Sergipano: Cangaceiros
Folclore sergipano – rico e diversificado nos proporciona uma viagem por muitas estórias e histórias. Aqui você conhecerá mais algumas dessas manifestações culturais que encantam e representam o povo sergipano.
Em 1960, Azulão, conhecido por ser um dos homens de Lampião, formou um grupo composto de 17 homens e 2 mulheres (representando Maria Bonita e Dadá). Todos eles vestidos de cangaceiros e, com eles, saiu cantando e dançando em ritmo de forró pelas ruas de Lagarto; costume vivo até hoje, revivendo as estórias e histórias de Lampião cantadas e decantadas em prosa e verso.
O grupo tem como indumentária chapéus de couro enfeitados, camisas de mangas longas com divisas nos ombros, jabiracas coloridas ou lenço no pescoço, cartucheiras, espingardas e sandálias de couro grosso.
Em Sergipe, a manifestação permanece viva nos municípios de Lagarto e Propriá.
Folclore Sergipano: Chegança
Chegança é uma dança que representa em toda a sua evolução a luta dos cristãos pelo batismo dos Mouros.
A apresentação sempre acontece na porta de igrejas, onde uma embarcação de madeira é montada para o desenvolvimento das jornadas.
A predominância é do azul e do branco.
O padre, o rei e os Mouros (personagens da Chegança), utilizam outras tonalidades.
O pandeiro é o principal instrumento de acompanhamento, eles utilizam também apitos e espadas.
Bastante teatral, a apresentação completa da “Chegança” demora, geralmente, 60 minutos.
Folclore Sergipano: Guerreiro
Auto natalino, que carrega marcas do Reisado.
Conta a lenda popular que uma rainha, em um passeio acompanhada de sua criada de nome Lira e dos guardas (Vassalos), conhece apaixona-se por um índio chamado Peri.
Para não ser denunciada, manda matar Lira. Mesmo assim, o rei toma conhecimento do fato e, na luta contra o índio Peri, morre.
A dança é composta de jornadas – uma sequência de cantos e danças -, que são apresentadas de acordo com os personagens de cada grupo, sendo um dos pontos culminantes a luta de espadas, travada entre o Mestre e o índio Peri.
Os principais personagens do Guerreiro, além do Mestre – que comanda as apresentações -, e do índio Peri, são:
o Embaixador, a Rainha, Lira, o Palhaço e os Vassalos.
Os instrumentos que acompanham o grupo são sanfona, pandeiro, triângulo e tambor.
Destacam-se os trajes coloridos e ricamente enfeitados.
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