O Estado de Sergipe somente se encontra parcialmente independente

 

Nós sergipanos e descendentes ainda não podemos comemorar a Independência do Estado de Sergipe, a qual deveria ser festejada todo dia 08 de julho de cada ano, a partir de 1820. 

 

Essa manifestação de felicidade pela independência política de nossas terras não poderá ocorrer enquanto todo o território sergipano, conquistado e povoado por nossos ancestrais e seus descendentes ao longo dos séculos, não estiver, de fato, independente.

O Estado de Sergipe somente se encontra parcialmente independente, uma vez que cerca de 65% do território do atual Estado da Bahia e em torno de 35% do território atual do Estado de Minas Gerais, embora pertençam, de fato, histórica e legalmente, ao Estado de Sergipe, continuam sendo governados pelos agentes do Executivo, do Legislativo e do Judiciário desses dois estados da Federação.

Independência… Pendência… Ciência… e Consciência Sergipana

Enquanto essa Pendência Histórica e Legal não for corrigida jurídica ou legislativamente e historicamente, não se há de se afirmar que o atual Estado de Sergipe seja independente politicamente; pois somente as terras sergipanas localizadas entre o rio Real, de sua foz à sua nascente, e o rio São Francisco, de sua foz até a altura da cachoeira de Paulo Afonso, tendo com seu marco oeste de divisa, principalmente, a Serra Negra

 

Mesmo que a Ciência, através de trabalhos acadêmicos, sejam eles de TCCs de graduação, de dissertações de mestrado e de teses de doutorado e de pós-doutorado, nas áreas de Geografia e de História resgatem a Verdade Histórica do Brasil, apresentando documentos, fatos e argumentações que fundamentem a História do Gigantesco Estado de Sergipe del Rey, nada disso adiantará enquanto o colegiado do MEC, responsável pela atualização oficial  da história do Brasil e da de nosso povo, não se dignar a atualizar essa história em nossos livros didáticos de História e de Geografia; e isso não acontecerá sem pressão sócio-política, pois esse órgão de Estado ou, talvez seja melhor dizermos, de Governo sempre sofrerá influência, direta e indireta, do mundo político, cujos representantes têm interesses particulares, pessoais e partidários, que muitas vezes se contrapõem à “Verdade”.

 

Somente quando a Consciência Sergipana florescer na maior parte das almas do povo brasileiro sergipano e de seus descendentes, espalhados pelo Brasil e pelo mundo, é que será possível a reintegração ao atual Estado de Sergipe de todas as terras sergipanas ainda integradas nos territórios baiano e mineiro. 

 

A essa “Consciência Sergipana” dedicamos um dia no ano, todos os anos, no dia 24 de outubro, no qual comemoramos o sentimento de orgulho de ser sergipano. A esse momento de comemoração chamamos de “Dia da Sergipanidade”.

 

Sergipanos são todos aqueles cuja alma é sergipana.

 

Nascer em terras sergipanas indica somente que seu corpo veio ao mundo em terras sergipanas; ter ancestral sergipano demonstra apenas que o sangue que corre em suas veias provém de alguém que nasceu em terras sergipanas; ter uma alma sergipana transcende seu corpo e sangue, ela existe além desses invólucros materiais, fazendo nascer no âmago de seu ser um amor e um orgulho por sua herança histórica ancestral, sentimentos esses que refletem em seu ser e através dele a coragem, o empreendedorismo, os valores hebraico-cristãos, a integração à terra e a eterna busca e manutenção da liberdade  que nos foram transmitidas por nossos ancestrais nativos americanos, nativos europeus, nativos africanos e nativos asiáticos, cuja genética forma nosso corpo; cujas culturas se mesclam, formando a nossa cultura, cuja fé e amor transcendem fronteiras físicas, sociais, culturais e geopolíticas. 

 

Alma Sergipana: Reinaldo Alves

 

Redatores e Escritores responsáveis:

Reinaldo Alves dos Santos
Gleide Selma dos Santos

 

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