Economia Criativa
Visitantes podem encontrar roupas e acessórios produzidos com fibra de taboa, renda irlandesa, crochê e outros materiais alternativos.
20/01/18 às 15:00 – Por: Redação
Você já ouvir falar no conceito eco-friendly? O termo, que se refere a uma espécie de “amigo do meio ambiente”, surgiu associado a produtos, serviços, atitudes e até posições políticas. Em 2018, essa percepção chega com bastante força na geração de produtos sustentáveis, ganhando cada vez mais espaço na confecção de artesanato.
Na Feira de Sergipe, é possível encontrar produtos que aliam a ideia do eco-friendly às tendências alternativas da moda. Basta um breve passeio pelos corredores da Feira, para enxergar uma infinidade de artigos com cores e matéria-prima mais próximos do natural.
É o caso do trabalho da artesã Simone Dias, da cidade de Pacatuba. Ela faz bolsas, carteiras, enfeites e outras peças, utilizando uma fibra podada da taboa (planta que nasce em áreas úmidas). “A gente corta a taboa da margem da lagoa e depois que seca, faz a fibra e trança para confeccionar as bolsas”, explica.
Segundo Simone, os produtos mais procurados são as bolsas grandes. As carteiras também são bastante procuradas, principalmente para quem deseja compor um visual para a noite. Na confecção das peças, a artesã utiliza sementes, miçangas, madeiras e desenho produzidos por ela na própria fibra, como uma forma de exercitar a criatividade e agradar a clientela.
Renda Irlandesa
Por falar em criatividade, quem também abusa da versatilidade em seus produtos é a artesã Ednalva Batista, no município de Laranjeiras. Dona Nalva, como é conhecida, produz peças com a renda irlandesa e, na Feira, comercializa peças menores pela agilidade na confecção.
Segundo ela, para fazer uma colcha, por exemplo, se leva em média de oito meses a um ano, enquanto que um colar com o mesmo material, é feito em um dia apenas.Com a renda irlandesa em alta no cenário da moda, Dona Nalva soube aproveitar bastante o momento de apostar nessa diversidade.
“Virou uma febre esses colares de renda e como eu já participo de feiras há algum tempo, vejo que as pessoas procuravam artigos mais em conta para usar no dia a dia. Hoje eu crio e ornamento tudo o que vendo, como colar, brinco, anel e outras coisas. Tudo isso tem uma saída muito grande”, fala orgulhosa.
Da renda irlandesa para o crochê, a artesã Leila Luiz Ribeiro Gomes também não fica atrás no prazer e dedicação em seu trabalho. “As minhas peças podem ser usadas para ir a um local formal, mas também não há impedimento de ser uma peça praia”, explica.
Leila diz que nessa procura pela peça ideal, há muita troca de ideia com os clientes. Ela explica que depende muito do que cada pessoa procura. Numa rápida conversa com a artesã, é possível enxergar as inúmeras possibilidades trançadas no crochê.
A programação completa do evento está disponível no www.se.sebrae.com.br. Mais informações pelo 0800 570 0800. A Feira de Sergipe é promovida pelo Sebrae e conta com o apoio do Governo do Estado, Prefeitura de Aracaju, Fecomércio, Faese, Fies, Faciase, FCDL e CDL.